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Como sua empresa pode evitar o aumento das disputas judiciais em 2022

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No final de 2021, a Baker McKenzie promoveu uma pesquisa com 600 líderes de departamentos jurídicos de companhias sediadas nos Estados Unidos, Reino Unido, Cingapura e Brasil, as quais possuem receita anual superior a US$ 500 milhões, para perguntar sobre o que esperam desse ano de 2022 no cenário empresarial.

 

Dos profissionais entrevistados, 32% estimam que haverá um aumento do volume de disputas em suas organizações. Quase metade dos entrevistados (48%) citaram a pandemia como a maior causa para o crescimento desses litígios, ao passo que mais da metade (57%) mencionou a segurança cibernética como a ameaça mais preocupante a afetar as organizações.

 

Logo atrás dessas categorias supracitadas se encontram questões ligadas às disputas ambientais, sociais e de governança (a chamada ESG), com uma classificação de risco combinada de 67%.

 

Certos riscos de litígio permanecem elevados em todos os setores. Nesse sentido, 18% dos entrevistados listaram as questões trabalhistas como elevado risco de litígio. Não era para menos: o impacto da pandemia no mercado e na vida profissional criou um ambiente particularmente propício para tensões nas relações trabalhistas.

 

Em um período muito curto, os empregadores se viram obrigados a fechar ou suspender suas atividades, além de dimensionar as forças de trabalho para lidar com os problemas sanitários. Esse cenário colaborou para a percepção de elevação nos litígios em todo o mundo.

 

O interessante desses dados é que, mesmo estando cientes de um aumento nas disputas em suas empresas em 2022, apenas 35% dos profissionais ouvidos nesse estudo afirmam que se sentem totalmente confiantes e preparados para enfrentar tais litígios.

 

Uma cultura de remediar em vez de prevenir

 

Empresas mais capacitadas em gerenciar seus litígios e que tenham uma estratégia de defesa bem definida e capaz de proteger seus direitos e interesses, terão suas imagens preservadas no mercado.

 

À exceção de situações em que não é possível impedir uma demanda judicial, o melhor que a empresa tem a fazer é se prevenir do surgimento dos processos, bem como saber gerir seus passivos.

 

De acordo com um outro levantamento também feito pela Baker McKenzie, 92% dos profissionais entrevistados afirmam estar cientes do crescente risco de litígio para seus negócios e da necessidade de buscar maneiras eficazes de gerenciar essas vulnerabilidades.

 

No entanto, essa pesquisa demonstrou que 70% dos gestores optaram por não identificar possíveis riscos de litígios, por terem receio de incorrer em mais custos para suas organizações. Assim, ao invés de procurar entender a origem e a extensão das disputas, a preocupação da esmagadora maioria dos gestores é com o aumento dos custos que essa análise resultaria.

 

É certo, porém, que o oposto é verdadeiro, ou seja, o custo de não estar preparado para o surgimento de disputas é muito maior.

 

Tanto é assim que a pesquisa também mostrou o impacto financeiro dessas disputas. Em média, as empresas entrevistadas gastaram US$ 48 milhões no ano passado em disputas (incluindo-se acordos custos com advogados e custas judiciais), quantia essa que foi superior aos anos anteriores para 48% das companhias, o que comprova o crescimento dos litígios.

 

Ferramentas para prevenir possíveis prejuízos

 

Problemas dentro de empresas são comuns e nenhum gestor está livre de passar por essas situações. Afinal, onde convivem várias pessoas com objetivos e opiniões distintas, haverá chances de conflitos. Mas, quando se tem uma equipe qualificada e preparada para lidar com uma gestão de conflitos, as ações são rápidas e bem estruturadas.

 

O que causa grandes crises financeiras nas empresas é o fato de que muitos gestores deixam para depois a busca de soluções. Certamente, o prejuízo pode ser evitado ou, ao menos, atenuado. Para tanto, as empresas têm investido em assessoria jurídica, segurança no trabalho, adequação tributária e departamento pessoal.

 

Do mesmo modo, compliance e a mediação são ótimas ferramentas de gestão jurídica de uma empresa, especialmente porque os responsáveis pela elaboração das normas de conduta criam regras justamente com o objetivo de prevenir conflitos. Usadas de modo complementar, essas medidas ajudarão a reduzir os custos do passivo judicial, contribuindo para a saúde financeira do negócio.

 

Vale destacar também que, indiretamente, a adoção dessas práticas contribui para diminuir o acervo de processos judiciais que a empresa possui, além do fortalecimento das relações que mais importam para o andamento de um negócio de sucesso.

 

Sendo assim, gestores não devem tomar decisões “às cegas”, mas sim guiados por dados. Ferramentas como a legal analytics auxiliam na tomada de decisões estratégicas. Através dessa tecnologia é possível antecipar eventuais chances de êxito nas demandas, de forma a reduzir riscos e gerando economia.

 

A análise de dados, entretanto, não deve ser vista apenas como um método de pesquisa, mas também como técnica forma de abordagem, especialmente porque sua tecnologia ainda tende a se aprimorar. Nesse sentido, as funcionalidades e possibilidades oriundas dos dados podem ganhar ainda mais relevância quando analisados e interpretados de forma humana.

 

O uso da legal analytics em complementação à mediação, por exemplo, proporciona insights que permitem planejamentos mais assertivos. Esse, aliás, é o caso da Pact, que usa de pluralismo metodológico para a resolução de conflitos.

 

Através dos recursos oferecidos pela legal analytics, o dinamismo do ser humano com seu conhecimento jurídico, além de metodologia própria em negociação de acordos, conseguimos entregar os melhores resultados – inclusive com mais de R$ 100 milhões de economia aos clientes nos últimos 2 anos.

 

Prevenção de litígios é uma das especialidades da Pact! Quer saber mais sobre como os departamentos jurídicos podem reduzir seus conflitos e passivos trabalhistas? Fale com nossa equipe!