Globalmente, o volume de dados está crescendo. Para se ter uma noção, em 2018 foram movimentados 33 zettabytes (1 zettabyte = 1021 bytes), projetando-se para 2025 o total de 175 zettabytes em 2025. Existem diversos fatores por trás desse crescimento, mas, o que mais importa para os negócios não é o volume de dados, e sim saber como usá-los.
Para tanto, as corporações estão recorrendo a novas técnicas de análise, conhecidas como small data e wide data. Combinadas com a estratégia correta, essas fontes de dados podem ajudar as empresas a descobrir insights úteis para lhes dar vantagem competitiva. De fato, um relatório do Gartner prevê que, até 2025, 70% das empresas passarão de big data para small e wide datas, permitindo mais contexto para análises e tomadas de decisões inteligentes.
Mas qual é a diferença entre esses tipos de dados e por qual razão eles se tornam tão relevantes para as organizações?
Definindo as novas estrelas
O big data teve destaque desde que o software e o hardware dos computadores ganharam a capacidade de processar grandes conjuntos de dados. Inicialmente usado por cientistas e pesquisadores para realizar análises estatísticas, em meados dos anos 2000, o big data se tornou um item obrigatório para todas as grandes empresas. Tanto é que a revista britânica The Economist chegou a chamar os dados de “o novo petróleo”, levando as corporações a uma corrida por garimpá-los.
O big data tem a sua importância, pois ele é ótimo para análises gerais, com capacidade de identificação de padrões em dados aparentemente desconexos e enxergar tendências. Em outras palavras, o big data é uma excelente maneira de descobrir se você está olhando para uma árvore ou um prédio.
Por outro lado, small e wide datas são melhores para selecionar informações mais específicas e insights distintos e individualizados. Para usar nosso exemplo acima, essas ferramentas permitem olhar para as folhas da árvore ou focar em uma sala específica do prédio.
Sendo mais específico, o small data trabalha com bancos de dados e volume de informações mais enxutos, sendo responsável por traduzir e interpretar dados colhidos em escala menor, porém mais assertiva, como dentro de um departamento jurídico. Ele é, basicamente, o oposto de big data e assume um elemento mais individual, focando mais na qualidade e não na quantidade.
Por sua vez, o wide data é um dos conceitos mais recentes a aparecer na ciência de dados. Ele responde à necessidade de as organizações conhecerem uma variedade cada vez maior de informações para entender seus negócios. As técnicas baseadas nesses conjuntos de dados permitem a análise combinada de várias fontes de informação e buscam as relações entre elas e os diferentes formatos em que os dados foram obtidos, algo que o relatório do Gartner chama de “X Analytics”.
É na combinação de ambas as técnicas que se desenvolve seu maior potencial, tornando o trabalho analítico mais robusto e facilitando a tomada de melhores decisões. Isso facilita processos menos dependentes de grandes volumes de informações e mais focados em aplicações específicas.
Pequenos dados, mas grandes insights
À medida que os dados se tornam mais prontamente disponíveis, as empresas estão recorrendo à análise preditiva para ajudá-las em decisões mais assertivas. No Direito, o legal analytics oferece aos escritórios de advocacia e departamentos jurídicos um enorme potencial para melhorar seu modelo de negócios, superar as expectativas dos clientes e aumentar a lucratividade.
Ao aproveitar o poder da análise, é possível encontrar tendências e padrões ocultos nos dados e usá-los a seu favor. É possível, por exemplo, usar os dados obtidos para prevenir disputas antes da judicialização.
Isso porque a correta análise do small e wide datas permitem identificar tendências de litígios logo em seu estágio inicial, possibilitando sua prevenção ou a mitigação dos riscos. Tanto isso é verdade que o próprio relatório do Gartner vê evidências de uma tendência de as empresas se concentrarem na implementação, gerenciamento de riscos e compliance à medida que buscam dimensionar os dados que possuem em mãos.
Um trabalho preventivo de auto-análise e saneamento bem feito traz resultados positivos para toda a cadeia de gerenciamento de riscos, refletindo em maior eficiência e redução de custos.
E essa será a tendência de agora em diante, sobretudo porque o volume de dados cresce para níveis incontroláveis, de modo que as empresas terão cada vez mais que recorrer aos small e wide datas para dar suporte aos negócios.
Por isso, as empresas que desejam obter recursos verdadeiros na tomada de decisões orientadas por dados devem começar a explorar o potencial dos small e wide datas, embarcando em um processo de descoberta para compreender melhor seus clientes e seu ambiente operacional.
Pois é isso que a Pact faz para as empresas: identificamos grandes tendências, reduzimos custos e guiamos os gestores para as melhores decisões. Big, small e wide datas são nossas especialidades!
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